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Itacaré: Pedaço do paraíso

Em poucos lugares do mundo a natureza foi tão generosa quanto em Itacaré. Com praias exóticas, a mata Atlântica preservada com seus animais e vegetações silvestres, rios e cachoeiras surpreendentes, é um conjunto perfeito de atrativos concentrados em um só local.
Terra habitada anteriormente por indígenas de origem tupiniquim até o ano de 1520 recebeu a chegada dos primeiros colonizadores portugueses na região em meados de 1720.
Neste mesmo ano, com a necessidade de ampliar a nova cultura que se instalava ali, foi construída a primeira capela pelo Jesuíta Luís de Grã. Mais tarde, três anos depois, surgia a Igreja Matriz de Itacaré, que leva com ele a imagem do santo padroeiro de Itacaré, São Miguel, além de uma riqueza em detalhes arquitetônicos conservados atualmente, considerados um dos primeiros monumentos históricos da localidade, assim como a capela e a Casa dos Jesuítas.
O Município de Itacaré nasceu no ano de 1931, anteriormente este era chamado de São Miguel da Barra do Rio de Contas denominado assim pelos europeus há quase 400 anos. O nome “Itacaré” tem sua origem do Tupi guarani e significa “Rio de ruído diferente” mesmo se algumas pessoas falam que o nome de Itacaré significa “Pedra Redonda” ou “Pedra Bonita”.
As casas e monumentos antigos agora repaginados como pousadas, bares e restaurantes, continuam muito presentes em cada rua de Itacaré, enriquecendo ainda mais o município que já conta com sua exacerbada beleza natural.
Itacaré, apesar de ser um município que localizado ao Sul do estado baiano, com pouco mais de 26 mil habitantes, está a tão somente 70 quilômetros ao norte de Ilhéus. (Veja: como chegar a Itacaré a partir de Ilhéus).
Terra do cacau: A economia do local se centrou basicamente na produção de cacau. O crescimento econômico de Itacaré teve seu ápice no século XIX com a produção de cacau, conhecido como o “fruto do ouro” pelo seu êxito econômico na Europa. O cacau foi a atividade mais marcante, o elemento que mais influenciou o crescimento mercantil de Itacaré.

Cultura: Bicho caçador

O bicho caçador é uma manifestação folclórica realizada pelos quilombolas, que retrata a época da escravidão. A história tem o seu centro em tratar de contar a lenda do homem que saiu para caçar e se deparou com uma fera. A partir deste encontro, se forma um duelo, representado em uma mistura de dança e luta com traços de capoeira ao redor de uma roda ao ar livre.
O intuito do “bicho caçador” é expor como eram vistos os negros na época da escravidão no Brasil, onde o feitor se personifica no caçador e o negro no bicho, reflexo de como era a sociedade desse então.
No final da exibição, o bicho sempre vence o caçador, mostrando a luta da etnia negra, quilombola, para conseguir sua liberdade.
Itacaré, lugar privilegiado pela sua topografia acidentada, proporciona mais distintas opções para o visitante. Com mais de vinte praias em Itacaré, manguezais, cachoeiras e trilhas ecológicas além de um povo acolhedor e hospitaleiro oferece um turismo sustentável ideal para disfrutar a beleza nacional.

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